sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

"Segredos"

   A vida  da gente é tão complicada  por simplicidades cotidianas, que  me sinto perdida em certos momentos diante de tanta "informação".
  Acredito que todo mundo cresce compreendendo que segredos só devem ser ditos as pessoas que confiamos, ou seja, que não devem ser compartilhados a qualquer um... e o tempo vai passando,  até percebermos que os segredos na verdade, é aquilo que descobrimos e  não sabemos como, ou se devemos falar. Porque, na verdade o segredos que nos foi "apresentado" na infância nada mais é do que uma  "fofoca restrita".
  Pra ser bem sincera,  não sei se estou sendo clara com as palavras, mas vou tentar expor o pasto sem nomear os burros.





  Hoje, mais uma vez  fui surpreendida com falas  decepcionantes, de pessoas do meu agrado, e ao contrário do que possam pensar, a decepção não foi pelas falas, afinal quando vira rotina, a gente aprende a aceitar os defeitos de quem amamos, pois também somos repletos de tantos outros defeitos. A decepção é comigo mesma, por querer contornar a situação e não conseguir. É por ter medo de de expor, e causar desavenças alheias...
  Porra! O pior, é que enquanto absorvemos determinadas informações,  desarmonizamos aqueles que estão a nossa volta pra não atingir aqueles que se auto destroem.
  Eu não acredito em estar errada, não com tudo que já ouvi e vi, mas também não cabe a mim abrir os olhos de quem não quer enxergar!
   Talvez, um dia as pessoas as quais eu deveria falar, leiam  esse desabafo e ai possam ou "perdoar" a minha falta de coragem de revelar a minha mágoa a elas, ou compreender que por mais que eu as ame, as queiram bem, e não seja santa, sempre soube  dos seus segredos mais profundos (aqueles que não confiaram a me dizer, e ha quem confiaram exporam pra tantos outros) e o pior, sempre soube das palavras pobres, críticas invejadas que destinavam a mim e minha família!
   Eu poderia dizer quem traí quem com quem, ou o que quem fala de quem, ou quem "roubou" quem, mas não vale, esses "quens" em sua consciência sabem qual Que pertence a qual Quem, e de coração espero que o quanto antes essas pessoas aprendam a viver, mesmo que distante de "nós", porque  por esses passos eu prefiro me desgastar com lágrimas de saudades, a me desgastar com lágrimas das dores de punhaladas na alma. 

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Negligência Médica

 DIVULGO AQUI O E-MAIL QUE ENCAMINHEI A OUVIDORIA DA UNIMED NATAL EM FORMA DE PROTESTO, INDIGNAÇÃO E REVOLTA COM O ATENDIMENTO!



  Venho por meio deste, registrar queixa mediante ao atendimento vinculado ao plano de saúde Unimed.
 Me chamo Aline Nalon Ribeiro Neves, e possuo um plano empresarial vinculado a UNBEC (União Brasileira de Ensino e Cultura) - Centro Marista de Juventude, o qual exige em determinados procedimentos a autorização do plano para realização de exames específicos (UNIMED INTERCÂMBIO), nos obrigando a ter "disponibilidade de tempo indeterminado", uma vez que o atendimento  (Rua Apodi) é longo, sempre está lotado de pacientes para autorizações, e durante algumas datas do mês de outubro houve ineficácia do Sistema da empresa, se encontrando fora do ar, impossibilitando a burocrácia exigida pela mesma.
  Após idas e vindas, (pois trabalho e estudo), consegui efetivar a autorização para uma endoscopia no dia 01 de novembro de 2011, seguindo com a marcação da consulta no Instituo de Endoscopia Digestiva de Natal (http://endoskopia.com.br/ Av. Campos Sales, 763. Tirol. Natal/ RN) com o Dr. Caio César W. Salem. Durante o telefone já foi perceptível  o despreparo por parte das atendentes, que não sabiam informar se o procedimento era com anestesia ou não (ouvi o diálogo entre elas em busca de uma orientação), onde a mesma me questionou e informei que desconhecia na solicitação do meu exame. 
  Dia 07 de novembro de 2011, cheguei a clínica ás 9h15, sendo que o exame estava marcado para as 9h40. Estava acompanhada da  minha mãe, que presenciou e interviu no decorrer das atitudes. Retirei a senha de papel número 118, sem registrar o horário de entrada na clinica,  pude perceber durante os 20 minutos seguintes (da ficha 116 que já se encontrava em atendimento) até a minha vez, algumas posturas questionáveis de um ambiente devidamente preparado para atendimento clínico, como  ausência de identificação das recepcionistas, ausência de lacre que assegurasse a caixa de sugestões para possíveis reclamações, anti profissionalismo  por parte das recepcionistas, onde não se apresentavam aos pacientes, não possuíam postura (debruçada sobre a mesa em atendimento, ou com expressões faciais de incomodo com o trabalho), haviam 3 recepcionistas e ainda assim solicitavam a presença de uma quarta para auxílio no trabalho... Efim após mais 15 minutos preenchendo a ficha de atendimento, o Dr. Caio César W. Salem passou pela recepção sem cumprimentar ninguém e saiu, deixando as recepcionistas  assustadas, pois o mesmo ainda teria  dois pacientes. Neste momento, minha mãe questionou se ele não mais iria atender e  o seguiu com uma das recepcionistas que foi orientada a a visá-lo dos pacientes, onde a mesma chegou a informá-lo em seu carro e simplesmente fechou o vidro e saiu. A recepcionista não informou o que ele justificou, se é que houve justificativa, pois minha mãe observou toda a ação.
 Paralelo, ao retorno da recepcionista, os risos de outras,  e o profissionalismo de uma delas (aparentemente a mais velha) que  dedicou-se  em ver se outro médico realizaria o exame, saí para telefonar e obter as orientações devidas para registrar oficialmente  a queixa da negligência do Dr. Caio César W. Salem, que só será possível, porque na noite anterior ao exame fui verificar o endereço da clinica, e  consta no site da empresa o curriculum com foto o médico em questão.
 Após mais 30 minutos fui encaminhada para uma segunda recepção, onde alguns pacientes também reclamavam da demora no atendimento, uma vez que os exames e consultas são realizados mediante hora marcada, assim seguindo para  uma sala que antecede o exame com algumas poltronas de descanso, cadeiras  e cadeiras de rodas encostadas na parede,aparentemente desorganizada. Por volta das 11h30 fui atendida pelo Dr. Natanael de Oliveira Luz Neto e suas enfermeiras, que realizaram  o exame com ética e comprometimento exigido pela profissão que lhes cabe.
 O comportamento do Dr. Caio César W. Salem evidencia a negligência profissional, seja qual for a justificativa que o mesmo possa dar posteriormente, uma vez que durante todo o procedimento relatado acima, não houve nenhuma argumentação por parte da clínica ou médico. Fui constrangida, pela falta de profissionalismo da clínica, onde penso que deva existir uma espécie de "cargo comissionado privado", pra justificar ausência tamanhã em relação aos conhecimentos específicos que compete ao profissional da recepção por parte da maioria ali encontrada. E, principalmente me senti desrespeitada e lesada pelo Dr. Caio César W. Salem, que não teve a menor dignidade de justificar sua saída repentina, ciente do seu horário de trabalho.
  Lamento que o outro paciente do Dr. Caio César W. Salem não tenha se manifestado, e que outros pacientes e funcionários sintam-se coagidos a registar queixa de atendimentos assim ou similares, uma vez que sintam-se aprisionados a impunidade diante da influência dos causadores de danos morais.
  O Instituto de Endoscopia Digestiva de Natal, assim como todos os médicos e funcionários que trabalham na clínica estão relacionados com o Plano de Saúde Unimed, uma vez que atendem o mesmo, por isso reforço a queixa através da ouvidoria.
 Saliento que não foi realizado boletim de ocorrência, devido ao comprometimento dos poucos profissionais que exercem sua profissão com dedicação e ética (Dr. Natanael de Oliveira Luz Neto e suas enfermeiras). Espero que o responsável  na ouvidoria possa ter a dignidade de confirmar os fatos e tomar as devidas providências para que outros pacientes não passem pelo mesmo constrangimento.

Atenciosamente,

                 Aline Nalon 

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Como fazer para ter uma atitude correta em uma situação tão delicada?

   
   Em meio ao caos, e a decepção, a revolta, a exaustão e tantos outros sentimentos que machucam, lá no fundo ainda sinto pulsar a justiça, onde  evidencia todas as vertentes e tende para o lado solidário. No entanto, a mesma justiça, revela o quanto essa mesma solidariedade é responsável pelas consequências atuais.
  Sinceramente o futuro não me intriga, e o passado tão puco vale ser lembrado, mas esse presente me consome ao ponto de perder a ciência entre o ético e o não ético, o solidário e o realista. Esse presente é a germinação do meu passado, e será a colheita do meu futuro. E, não há enraizamento se o solo não for fértil, muito menos frutos em plantas de raízes mortas.

‎"Como qualquer ser humano, sou uma mistura...do que quero ser; do que penso que sou; do que pensam que eu sou." Clarice Lispector

domingo, 18 de setembro de 2011

Síntese de um suspiro.

  Cansada, mas feliz por estar em casa... não há lugar melhor do que nosso aconchego.
 Acredito que as coisas jamais acontecem por acaso, e essa última semana foi repleta de aprendizado, assim como todos tantos outros dias, mas de coração espero jamais reviver esse caos que passei.
   Tenho ciência das minhas falhas, mas percebo ainda mais o meu trabalho e a estampa da exaustão em meu corpo..., e espero ter sabedoria e discernimento apropriados para os próximos passos.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Tela

Sentada eu olho pra tela e a vejo   refletir minha alma

A tela limpa, sem traço algum evidencia  o vazio que me encontro.

A claridade que enche a tela, é o mesmo que a angustia que domina meus pensamentos

Pensar nas possibilidades é como ver um filme passando na tela,

que ao se encerrar,   o quadro permanece com ausência de informação.

Crio e recrio versões

Percorro caminhos sonhados e rejeitados

Mas nada passa das minhas ilusões e,

Diante da tela mais uma vez,

Percebo que estou parada esperando um filme ser  refletido em mim.

Esse filme já existe

Esse filme já passou

Esse filme é da minha vida e na tela branca que estou.

Não quero permanecer em um eterno começo, meio e fim.

Quero  o fim, para um novo começo repleto de meios.

Chega de rabiscos, chega de pausas e plays

Que inicie os traços de uma bela obra

Que as cenas sejam únicas e sentidas

Esse filme faz pulsar

Esse filme faz sentir

Esse filme, é vida.


Vida que desejo aqui.




domingo, 8 de maio de 2011

@#$#@$%$#¨$

   To muito puta comigo mesma!
   Saturei de determinadas situações e como sempre não consigo, me desconectar delas. 
   Essa complexidade que envolve as pessoas que nos cercam e nós mesmos, acabam me gerando pequenas crises, e isso me incomoda demais! A impressão que tenho é que as vezes permaneço em estado de regressão mental absurda ou simplesmente ignorância afetiva.
   Confesso, ou melhor assumo tranquilamente a minha imaturidade pra determinadas situações, afinal é  de acordo com as experiências que vamos vivendo que vamos nos construindo, mas poxa lidar com a instabilidade comportamental dos sujeitos é foda!
   Qual o problema de assumir vontades e desejos?
   Qual a dificuldade em receber e dar um NÃO? (pode até doer, mas é necessário)
   Porque não assumir de fato sua identidade?
 Qual o sentido de fugir do desconhecido, ou reencontrar e redescobrir o já apresentado?
   Pra que temer expor as respostas que você mesmo já sabe? (se negar a si mesmo)
  Sinceramente, o medo acompanha a vida de todos nós em diferentes intensidades, o que não podemos deixar acontecer é  que ele domine o nosso caminho percorrido. Vale sempre refletir que atrelado as nossas palavras e atitudes partilhadas, podemos influenciar nas palavras e atitudes de respostas dos outros.
   

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Nossa revirando as coisas, mais uma vez encontrei textinhos, aos poucos vou postando.
Detalhe: Alguns achava maravilhoso e hoje dou risada ao ler, e outros que deixei passar, super me identifico agora. Isso mostra a mudança nos meus pensamentos, diante das vivências.  E, com certeza ainda há possibilidades de releituras e novas impressões!





VERBO AMAR

É difícil conjugar quando o verbo é amar
Procuramos as palavras, mas não encontramos
Pensamos, mas não nos expressamos
Acumulamos nossas ações, com medo das reações
Parece fácil chegar e falar, quando na realidade se complica ao tentar explicar
Confesso não saber o que sinto
Ou melhor,
Confesso sentir, mas não saber o quê
Confesso estar aqui, quando na verdade gostaria de estar ai
Fecho os olhos e te imagino
Ao me tocar, ao me sentir e eu sem saber como te ouvir
Suas palavras cruzam com as minhas
 E em um simples olhar, ficou fácil de se comunicar
Nossos lábios não se movem
Mas olhar fez nos mostrar como é lindo conjugar o verbo amar
Confesso que te encontrei
Ou melhor,
Confesso que me realizei
Então, confesso que te amei
Que te amo
E que te amarei.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Desaguar


 A chuva cai
E a sensação que tenho é de que,
As gostas que caem do céu,
São as mesmas que escorrem em nossas faces.
Enquanto uns lamentam
As dores causadas pela água fria que desce,
E se entregam a correnteza que deságua no vale da solidão, 
Prefiro deixar que a mesma água fria que desce, 
Desague em meu corpo sem direção certa,
Limpando as feridas e 
Regando as sementes 
Que ainda se encontram sem raízes dentro de mim.
 Assim como a natureza 
Necessita das  quatro estações e,
Se transforma a cada dia  com as mudanças climáticas,
Nós necessitamos viver e,
Se transformar a cada dia nas tentativas de felicidades.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Você

E de repente percebi seus olhos
No sorriso disfarçado, busquei te encontrar.
Em meio aos goles,
Um diálogo indireto.
Em meio as músicas,
O som da sua voz ecoava.
Assim, sem planejar
De repente você voava.
Em meio a rotina
As surpresas, e
De repente você passava.
A vida prosseguia
E as vezes eu lembrava.
De repente na minha solidão
Eu te encontrei
Em meio as cenas
Eu me entreguei.
 Em meio aos passos
Você partia.
E de repente na vida
Eu prosseguia.

Corpo



 Tudo é uma questão de ângulo, ao mesmo tempo em que algo pode parecer tão complexo, se analisarmos bem, iremos enxergar a simplicidade.
  Sentimento e sexualidade, se me questionassem se distintos ou semelhantes, diria que distintos e semelhantes.
  Quando estamos envolvidos sentimentalmente com uma pessoa conseguimos superar o desejo (tesão) pelo amor. O querer bem e estar com alguém se torna tão agradável que gera um prazer tão bom quanto o sexo. No entanto, quando o corpo fala mais alto, o prazer se encontra no agora, não existe o antes e o depois.
   Até que ponto expressar os desejos?
   Diante de uma sociedade que exige tantos porquês e pra ques, o desejo é perdido dentre os conflitos dos indivíduos e o pudor ainda existente dentre as pessoas. Como se os corpos não falassem! Aliás, eles não falam, gritam quando querem algo e, reprimir esses desejos é calar a voz de si mesmo.
  Chega de se questiona, será que é certou ou errado. Os questionamentos complicam demais (esse blog é um exemplo).
   Cair faz parte, levanta quem quer e só prossegue aquele que encara a vida.
   Quem experimenta viver, aprende a viver!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Fim dos Tempos

  Não sou o tipo de pessoa de  ficar acreditando e dando enfases pra Profecias, e na verdade acho que algumas mencionadas são meros vícios de linguagem, no entanto,  sou obrigada a admitir que o "Fim dos tempos" realmente só pode estar chegando, a cada dia me deparo com "novidades" que demonstram um retrocesso  na sociedade, uma falta de humanidade, e penso que se as coisas continuarem nesse  caminho, realmente iremos matar uns os outros por questões superfis.
   Enquanto não param de crescer os investimentos e descobertas tecnológicas, pesquisas e mais pesquisas  iformando, sugerindo e divulgando   nas diversas aréas, ainda  nos deparamos com realidades absurdas.
   Esta semana estava refletindo sobre a realidade de um Município do Interior (que uma amigo  relatou),e percebi o quanto ainda existem locais parados no tempo, cidadãos sem  exercer e  saber sobre sua cidadania, Prefeitos desalienados em realação as esferas extra Município, professores sem consciência de sua formação e importancia enquanto mediadores de transformações sociais. Diante de tantas realidades distintas, e tantas necessidades para o desenvolvimento das cidades mais distantes das capitais, vejo o quanto ainda precisamos agir pra tentar transformar essas realidades, que trabalho não falta, e o que necessitamos são de mãos competentes para agir!
   Hoje amanheci com a "bomba Prefeitura anuncia gastos de R$ 210.000,00 no Zoológico d Natal...Que Zoológico?  (http://arengueiro.wordpress.com/2011/04/04/voce-conhece-o-zoologico-de-natal/).  Achava que nada mais poderia me chocar vindo da administração da Vossa Excelentissima Prefeita de Natal Micarla de Sousa e deparei com esse ABSURDO como "Bom dia". (Pra aqueles não conhecem a cidade de Natal-RN, não existe NENHUM  zoológico aqui).
  Fico me questionando qual será a próxima manchete e declaro que realemnte só podemos estar no fim dos tempos, pois pessoas com autoridades que deveriam buscar melhorias para nossa sociedade conseguem afundar ainda mais seus municípios, aqueles que pensamos ser confiavéis ou nossa salvação, correm grandes riscos de nos surpreender e se mostrarem nossos Judas.
  Indignação é palavra do meu dia, não vou me calar e espero que outras pessoas também  se expressem!

quinta-feira, 31 de março de 2011

Vida, vida, vida...

  Vida, vida, vida, caramba será que eu nunca vou para de me questionar tanto sobre viver?
   Hoje estou super angustiada, refletindo até que ponto a razão e emoção devem ser ponderadas, quando devo e se devo agir por impulso, escutar conselhos e seguir...
 Racionalizar tudo chega até ser fácil, processar vai é que vai complicando, agora compreender e ter as atitudes corretas, me  gera conflito, reflexão e confusão. Eu sei que não podemos ter a certeza de nada, mas alguém sabe me responder o que fazer quando sabemos que  a razão de algo aponta um caminho e o nosso coração outro? Não sei como encontrar um ponto de equilibrio entre esses pensamentos, e as atitudes hora se travam, hora são impulsivas...
 Vida, vida, vida... como viver?

quarta-feira, 30 de março de 2011

FIM

   Quem sabe descrever o fim???
   O que significa mesmo fim?
   Estou me  perguntando tantas coisas que permeiam esta palavra, como podemos ter certeza de algo acabou mesmo, de que não  irá mais existir? O fato de algo acabar através do verbo será que  significa que será realmente concretizado? Fim será sinônimo de dor???
  Minha cabeça não para, meus pensamentos tentam me confundir, procuro ocupar minha mente com o trabalho, mas se  por um instante me distrair, tudo volta com  a mesma intensidade.
  Me questionar sobre a vida não vai mudar nada, nem facilitar, mas é inevitável não permanecer dentro de uma armadura durante 24 horas quando  nos confrontamos com nossos próprios sentimentos. Essa armadura não é tão resistente como gostaria, ela permite aberturas para o medo, medo de fraquejar... As imagens, as expressões, as falas tudo está tão presente ainda, que fica difícil de compreender o fim!
  Fim do que mesmo? Fim mesmo?
  Simplesmente fim...
 

domingo, 27 de março de 2011

Vivendo.

  A cada dia que passa me surpreendo mais ainda com as "coisas" da vida.
 Afetivamente estou vivendo coisas que nunca havia  sentido antes, e em uma intensidade em que poucos compreendem, onde a maioria  nos chamam de loucos, tudo muito gostoso e conflituoso, parece história de novela. Gosto dos conflitos no palco, na vida real queria tanto uma coisinha mais tranquila... Enfim, esse rebuliço todo acaba  afetando o meu emocional e contribui nas minhas atitudes e rendimento profissional, tem horas que acho bom, mas em outras já um tanto ruim. Sinto como se envelhecesse 10 anos a cada dia, é muita informação e  sentimentos, amadurecer é bom e necessário, mas as vezes acho que pulei e vou continuar pulando algumas etapas da vida por causa dessas vivências precoces. E pra piorar essa ansiedade que me domina desde a gestação na barriga da minha mãe, atropela a mim mesma.

quinta-feira, 24 de março de 2011

15 dias diferentes.


   Meu príncipe, seus olhos negros mostram sua alma,
nessa doce aparência de menino,
existe um homem repleto de desejos,
com medo dos próprios sonhos.

Diante desse sorriso encantador,
não consigo resistir.
Os seu lábios chamam os meus,
minha pele pede a sua e,
juntos sentimos o tempo parar.


Enquanto soam os sinos,
as pessoas passam e tudo continua,
mas nossos braços não querem se soltar.
Será que esse tempo marca o tempo que passo ou aquele que nos resta?

O medo pertence a nós dois.
Medo de acordar do que estamos chamando de sonho.
Medo de estar entregue, caminhando em uma estrada sem chão.


Tudo parece novo.
Tudo parece diferente.
Não há a certeza de nada. 
Há apenas uma semente desconhecida que cresce a cada dia.


Aline Nalon - 22/03/2011 
(Um pouquinho da gente nesses últimos dias)

segunda-feira, 21 de março de 2011

Surpresas da Vida.

   Para aqueles que não acreditam em sonhos ou em uma realidade melhor, digo que a vida é surpreendente e vale viver.
   Nunca acreditei em contos de fadas,  vi sonhos sempre distantes e se me falassem de um mundo melhor diria que tudo não passava de fantasia, não era pessimista, apenas realista e mesmo assim me permitia alguns sonhos e o mais incrível de tudo isso é coisas que nunca pensei, sonhos que nunca desejei e  mudanças que nunca vi passaram a existir, ou melhor passei a enxergar.
  "A vida é uma caixinha de surpresas" sempre escutamos e raramente refletimos, mas não é que a vida realmente é uma bela caixinha de surpresas, hoje descobri que ainda existem príncipes encantados (raros mais existem), atitudes que realizam sonhos e um mundo que ainda possui flores. Continuo realista e sei que no meio de jardins há espinhos, no meio das florestas bichos e no meio do mundo pessoas más, no entanto, quando mudamos o nosso jeito olhar, mudamos nosso jeito de agir e fica mais fácil tentar transformar.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Uma amiga chamada vulnerabilidade.

  Eu vivo me perdendo nos meus pensamentos, rindo  e chorando da minha vida e da dos outros também, esse jeito louco de pensar me faz voar e refletir por diversas situações, umas já vivenciadas, outras sonhadas e ainda há aquelas inesquecíveis pelo medo e/ou prazer.
  A vida da gente é repleta de questionamentos e imposições sociais, "temos que ser assim, ou falar assado, certas coisas podem e outras não", temos a liberdade de nos expressarmos, mas se repararmos bem vivemos enclausurados numa "ditadura do outro" (O que será que os outros vão pensar? Eu tenho sou assim e não devo satisfações pra ninguém!), só o fato de não querermos esclarecer algo ou fazermos questão disso já nos mostra uma "preocupação" com o nosso "vizinho" . Não sei dizer se isso é bom, ou ruim, o que sei é que a vida acaba sempre nos mostrando a vulnerabilidade do mundo, e de nós mesmos também.
  Algumas pessoas sempre julgam as atitudes dos adolescentes por sua imaturidade, alguns jovens dizem que as pessoas mais velhas são conservadoras demais, enfim um vai dizendo do outro,e vai criando aquela bola de dedos apontando as atitudes alheias, e esquecendo do centro da bola, (que são as próprias pessoas)!
  Se hoje dizemos sim, amanhã  pode ser não.
  Recentemente tive a oportunidade de viver intensamente algumas  situações a  qual já havia vivenciado com algumas pessoas a mais e outras a menos,e o mais interessante desse reencontro com um momento já passado na minha minha vida, foi perceber o quanto tudo que já foi vivido foi maravilhoso, coisas e pessoas inesquecíveis, sentimentos verdadeiros e situações reais, as quais sempre batia uma saudade, no entanto, como já havia vivenciado determinadas coisas sabia que algumas delas não valiam ser reativadas enquanto outras que já mais havia imaginado aconteceram e também marcaram.


  Sempre vai ter algo que deixou saudade porque foi bom, ou uma cicatriz porque feriu e nos fez aprender.
  A vida é uma loucuraaaaaaaaaa, eu diria que uma doce loucura que devemos saber viver e não apenas sobreviver nesse mundo repleto de dedos, aproveitar os momentos de sanidade para aprendizado e crescimento e, literalmente nos jogarmos durante os surtos, pra sentirmos a adrenalina de viver, afinal...se hoje dizemos sim, amanhã pode ser não.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Um pouco de mim na madrugada.

Há de alguém de cantar canções assim para mim.
Um dia há quem componha pensando em mim.
Ainda irei chegar ao céu, tirar os meus pés do chão e assim permanecer por toda eternidade dos sonhos de felicidade, fazendo dos pesadelos um doce e instigante prazer.

Pulsa em mim desejos incessantes, não tenho e nem sei ao que buscar, apenas  sinto, e vejo.
Vejo os dias chegarem, vejo eles passarem e sinto a proximidade de saciar esse desejo.