domingo, 28 de outubro de 2012

Trabalhando




O trabalho não para, a cada dia novos desafios, novas oportunidades, novas renuncias e novas conquistas, as vezes bate o MEDO do caminho que está sendo percorrido, atrelado a insegurança das escolhas. Outras vem o desanimo frente as dificuldades, frente as lutas sacrificantes sem reconhecimento, quase levando há um novo caminho. Porém, entre vezes e outras, aparece pinceladas que dão toque essen
cial para obra de arte, aparece recompensas que não dinheiro que pague as pedras já ultrapassadas, vem a confirmação do caminho certo através de bocas alheias, e aí eu paro. Por instantes sinto a miscelânea dos sentimentos e anseios dentro de mim, até me recuperar e recomeçar a trabalhar com aquilo que me alimenta.

Ah, quem não entenda, há quem não aceite, há muitos que criticam, e outros tantos que ignoram. Mas dentre muitos cegos e infelizes, há outros tantos que partilham, vivenciam e lutam! Há aqueles que me ajudam a caminhar quando faltam forças pra dar o próximo passo, aqueles que me alimentam com reflexões, enfim aqueles com quem posso partilhar o aprender, construir, acertar e errar. A vocês amig@s muito obrigada por permitirem ser feliz nos meus caminhos!






sábado, 2 de junho de 2012

Palavras - Ana Carolina


Te olho nos olhos e você reclama
Que te olho muito profundamente.
Desculpa,
Tudo que vivi foi profundamente…
Eu te ensinei quem sou…
E você foi me tirando…
Os espaços entre os abraços,
Guarda-me apenas uma fresta.
Eu que sempre fui livre,
Não importava o que os outros dissessem.
Até onde posso ir para te resgatar?
Reclama de mim, como se houvesse a possibilidade…
De me inventar de novo.
Desculpa…se te olho profundamente,
Rente à pele…
A ponto de ver seus ancestrais…
Nos seus traços.
A ponto de ver a estrada…
Muito antes dos seus passos.
Eu não vou separar as minhas vitórias
Dos meus fracassos!
Eu não vou renunciar a mim;
Nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser
Vibrante, errante, sujo, livre, quente.
Eu quero estar viva e permanecer
Te olhando profundamente.
Ana Carolina

(Me sentindo assim - Aline)

domingo, 22 de abril de 2012

Nós



Há certas coisa que não há receitas!
Há sensações que ultrapassam a nossa vontade.
Razão e emoção em um conflito eterno, e eu perdida as vezes me acho.
Um turbilhão de pensamentos invadem minha cabeça, e eu fico na luta pra poder tentar organiza-los, e não ter atitudes erradas.
Eu sinto, sinto e sinto muito, quando falo, calo o que sinto, e não sei responder o porquê.
Eu sei que gosto, eu quero perto, as vezes  acho que me revelo, mas quase sempre creio que você não entende. Ou será que não o entendo?
Ninguém ensina como é se relacionar, a gente descobre através das vivências como é pertencer a esse mundo cheio de outros, nesses outros esses "alguens" especiais, nos especiais os únicos. 
Enfim, no meio dessa loucura, eu me perco e me acho. Descubro que posso dar bem mais do que pensava ter, e tenho bem menos do que acreditei possuir.
E sempre acabo me deleitando como a menor e singela atitude. Não que não seja importante....pelo contrário, é muito. Mas perto do essencial, não é nada.
Eu não quero cobrar!
Eu apenas quero sentir um pouquinho, como é receber aquilo que tanto dou.
No meio dos meus "Eus", simplesmente o que importa é VOCÊ! 
VOCÊ está feliz?
VOCÊ sente o que?
VOCÊ concorda ou não?
VOCÊ se esconde aonde?
VOCÊ,VOCÊ,VOCÊ não rola!
EU, EU, EU não rola!
Eu apenas quero NÓS!
O que eu sinto é NOSSO!
ACREDITO EM NÓS!

terça-feira, 10 de abril de 2012

Há emoções inevitáveis

Jacumã, litoral norte de Natal - RN
07 de abril de 2012
  

  Nos últimos dias  muitas coisas aconteceram, posso dizer que vivenciei situações de uma vida em curto espaço de tempo, e como de costume refleti.
   Diante de uma miscelânea, hora agradável, hora extremamente desagradável, pude perceber o quanto, o que  nos faz bem está perto, e acabamos por insistir em dar atenção a aquilo que nos incomoda pela distância. 
   Sofri muito por palavras, por gestos, me perdi em pensamentos que machucavam ainda mais feridas abertas. Senti mais do que o necessário em situações quer se que eram problemas.
  O tempo foi passando, e eu sentindo menos, até que o próprio tempo me deu as respostas através de presentes.
    Encontros e desencontros, me contemplaram com palavras e carinhos que jamais serão esquecidos. Percebi o quanto o bem e o bom sempre estiveram ao meu lado, e sempre podem aprochegar mais. Percebi que a minha felicidade incomoda sim as pessoas, principalmente os que se aproximam por interesse,mas minha naturalidade e sinceridade afastam esses pedregulhos que aparecem constantemente em meu caminho.
 Senti que um olhar pode  emocionar, que palavras ditas de longe podem causar euforia e trazer sorrisos sem nem perceber, (que desdem me dá nojo), que família, não precisa ter sangue e nem dizer, basta simplesmente sentir.
  

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Medicação


    


 O único remédio que alivia as minhas dores, se  chama "PALAVRAS"!
 Aqui com elas me sinto liberta para ser eu mesma, sem censura alguma.
 Posso expor tudo que me aflige sem ninguém interpretar erroneamente.
 Posso divulgar todas as minhas vontades, sem ser questionada de suas origens.
 Posso simplesmente sorrir ou chorar, sem ter que justificar.
 Posso ser coerente e incoerente.
 Posso ser certa e errada.
 Posso existir e sumir.
 É aqui que amo e odeio. Que me deleito e me revolto. Que me alimento e me abstenho.
 O  meu remédio sou "EU"!

Silêncio



 Nunca pensei que estando com alguém, pudesse haver carência.
 Me questiono até a aonde as reflexões são apenas frutos da minha imaginação ou fatos que assisto e não quero aceitar!?
 O mesmo silêncio que revela, esconde.
 O incomodo deve-se a realidade ou a transformação?
 São perguntas sem respostas. Cenas novas que me formam constantemente.
 E a vida vai revelando em fluxo incoerente, o que quero  e o que não quero.
 O mesmo silêncio que aproxima distância.
 Sentir é tudo o que posso fazer e faço, mesmo quando as vezes, bate aquela vontade de não sentir.
 As cicatrizes de outras fugas atormentam. Assim, se forma o cabo de guerra entre se permitir e não.
 Estou perdida no labirinto da vida, o qual só pertence a mim os caminhos. Entrei e sai, fiquei e voei, agora parei. Não de sentir, mas de saber como agir.
 O mesmo silêncio que acompanha e protege, abandona e entristece.

Recife, Pernambuco. 
24 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Tempestade




 Pensar, pensar e pensar.
 Refletir, questionar, aceitar e negar.
 Sabe quando você caminha sem rumo e uma tempestade de pensamentos invade sua cabeça?
 É assim que me sinto!
 Essa tempestade é feita de uma chuva mista.
 Um atrito entre garoa, neblina, chuva de verão e tempestade de inverno. Reflete literalmente a confusão da minha mente, entre certezas e dúvidas.
 O que parece novidade, pode não ser.
 A vontade quer se esconder.
 O mesmo frio que estimula para aquecer, esfria o calor que se evidencia.
 Agora entendo porque tempestades são tão assustadoras!
 Elas nos despem e revelam nossos maiores medos. Nos colocam frente á frente como o que achamos improvável, com o que não esperamos, do que nos escondemos...
 Mas ainda assim, dentro desse turbilhão, me "permito" refletir porque as tempestade são tão marcantes.
 Porque mostram o poder da transformação, porque  suas cicatrizes ensinam o caminho da vitória, porque simplesmente elas devastam aquilo que a natureza acha necessário, para que de alguma forma em meio ao caos, tragédia, algo novo floresça e o que de fato é essencial permaneça.
 Penso, penso e penso.
 Reflito, questiono, nego e aceito.
 Será que estou sendo sincera o suficiente comigo mesma?
 Não sei do futuro, não sei do presente, não sei do passado.
 As lembranças existem, os fatos acontecem e os sonhos se constroem.
 Fechar os olhos e sorrir, de repente não é mais tão simples assim.
 Dizer sim, de repente não é mais tão difícil assim.
 "Nessa caminhada tempestiva..."
 Que caia chuva sobre mim e me faça sentir.
 Liberte as amarras que prendem do bom.
 Segure as palavras que me neguem da vontade.
 Me limpe e me deixe florescer.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Gira a roda, roda gira, sobe desce e não para.


  



    Gira a roda, roda gira, sobe desce e não para.
   Assim é a vida... Durante as inúmeras voltas que ela dá, pessoas entram e saem, permanecem ou desistem de encarar, nos pontos diversos ou nas mesmas paradas a velocidade altera, mas nunca o seu sentido.
  Quantas vezes passamos por paisagens belíssimas e não nos damos conta?
  Raramente refletimos sobre o quanto é belo e importante olharmos ao nosso redor de forma distanciada.
  Na vida não temos a opção de  mudar o sentido e retornar ao passado pra agir diferente, mas temos o poder  de aprender com cada volta  e escolher  quais paradas descer, quais  não passar e quais transformar.
  Sempre escutamos orientações para qual rumo seguir, e ás vezes nos perdemos por escutar ou não, pelo excesso ou ausência de  informação. Não precisamos de guias pra viver, precisamos de companheiros pra compreender. Escolhas são pessoais, experiências únicas, erros e acertos também. É fascinante comemorar  vitórias ao lado de pessoas que gostamos,  e essencial sermos amparados nas derrotas para não desistirmos.
  Hoje reflito e percebo que muito poderia ter sido diferente se acatasse alguns guias, mas me questiono se assim seria quem sou com as experiências que tenho e ousadia de me libertar para sentir a vida.
  Tenho ciência que não sou nenhuma  especialista da vida, aliás não existe ninguém, já errei e venci muitas vezes e tenho certeza que as vitórias e derrotas terão um fim, no mesmo dia em for o meu fim. Enquanto o sangue pulsar nas veias, o meu coração será meu guia e a razão o meu caminhar.
    Vida.
    Gira a roda, roda gira, sobe desce e não para.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Sim





   Aos sons de músicas que me fazem sentir, a sua ausência se evidencia em meus suspiros e pensamentos, que constantemente te buscam no menor sinal, no entanto tudo que se mostra é o vazio entre o seu corpo e o meu.
  Um vazio, que transborda de saudades de você!
  Saudades, que exclamam vontades!
  Vontades, que crescem a cada dia!
  E ao amanhecer o mesmo sorriso que se expande por te ter, se esconde com o medo de te perder.
  Se distrair, é permitir flutuar e por instantes seu cheiro pairar.
  Incansavelmente os pensamentos se multiplicam em um anseio continuo de te procurar, mas a fragilidade se revela forte e me segura com o medo de se decepcionar.
  Essa inconstância vem pra revelar que mesmo sem esperar ou sonhar, alguém veio me conquistar,  e  assim  feito o vento se faz presente.
  Saber que ainda posso sonhar,  me deleitar com um sorriso que é não é o meu e  sentir frio na barriga, são sintomas, que me fazem sentir que ainda possuo um coração, que por sinal apenas  com uma simples lembrança acelera, impulsionando para cada vez mais ficar perto de ti.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

2012 Chegou!


Primeiro de Janeiro de 2012, feliz ano novo!!!

Feliz ano novo???
Mas o que faz este ano ser novo mesmo?
Apenas a contagem cronológica, inicialmente.


“Todo mundo” diz em um início de ano, que tudo será diferente,  que terá atitudes as quais  transformaram o que  não foi agradável anteriormente, ou investiram nas positividades já realizadas. Esse é mais um exemplo de que teoria,  é totalmente distinta de prática. Porque se de fato, as atitudes não seguirem com os planejamentos, se as ações não se pautarem concretamente, a única coisa nova além da alteração cronológica, será um discurso repleto de metas fictícias (e olha que tem  gente que nem muda seu planejamento na virada do ano, há anos pleiteia a mesma coisa e não avança).
Então, questiono como fazer do ano novo, um novo ano?
Poderia agora dissertar diversas linhas abrangendo organização, planejamento, avaliação e outras tantas teorias para possibilitar mudanças, mas prefiro ser breve  e objetiva (essa é minha dificuldade).
 Apesar de a vida nos exigir um “Projeto” para crescermos devidamente, realizar mudanças necessárias e garantir nossos objetivos, o mais importante é ter a simplicidade de viver. Sobreviver nos dias atuais é fácil, podendo nos gerar  doenças emocionais e conflitos pessoais,  e saturação da rotina, mas quando conseguimos sentir a vida e se deixar viver, a sobrevivência nada mais é do que um mero parágrafo para registro histórico.
Meu 2012 chegou com uma agenda já iniciada em 2011, viver está sendo tão tranqüilo que já vejo margem pra 2013!