Nunca pensei que estando com alguém, pudesse haver carência.
Me questiono até a aonde as reflexões são apenas frutos da minha imaginação ou fatos que assisto e não quero aceitar!?
O mesmo silêncio que revela, esconde.
O incomodo deve-se a realidade ou a transformação?
São perguntas sem respostas. Cenas novas que me formam constantemente.
E a vida vai revelando em fluxo incoerente, o que quero e o que não quero.
O mesmo silêncio que aproxima distância.
Sentir é tudo o que posso fazer e faço, mesmo quando as vezes, bate aquela vontade de não sentir.
As cicatrizes de outras fugas atormentam. Assim, se forma o cabo de guerra entre se permitir e não.
Estou perdida no labirinto da vida, o qual só pertence a mim os caminhos. Entrei e sai, fiquei e voei, agora parei. Não de sentir, mas de saber como agir.
O mesmo silêncio que acompanha e protege, abandona e entristece.
Recife, Pernambuco.
24 de fevereiro de 2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário