domingo, 26 de fevereiro de 2012

Silêncio



 Nunca pensei que estando com alguém, pudesse haver carência.
 Me questiono até a aonde as reflexões são apenas frutos da minha imaginação ou fatos que assisto e não quero aceitar!?
 O mesmo silêncio que revela, esconde.
 O incomodo deve-se a realidade ou a transformação?
 São perguntas sem respostas. Cenas novas que me formam constantemente.
 E a vida vai revelando em fluxo incoerente, o que quero  e o que não quero.
 O mesmo silêncio que aproxima distância.
 Sentir é tudo o que posso fazer e faço, mesmo quando as vezes, bate aquela vontade de não sentir.
 As cicatrizes de outras fugas atormentam. Assim, se forma o cabo de guerra entre se permitir e não.
 Estou perdida no labirinto da vida, o qual só pertence a mim os caminhos. Entrei e sai, fiquei e voei, agora parei. Não de sentir, mas de saber como agir.
 O mesmo silêncio que acompanha e protege, abandona e entristece.

Recife, Pernambuco. 
24 de fevereiro de 2012

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