quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Tempestade




 Pensar, pensar e pensar.
 Refletir, questionar, aceitar e negar.
 Sabe quando você caminha sem rumo e uma tempestade de pensamentos invade sua cabeça?
 É assim que me sinto!
 Essa tempestade é feita de uma chuva mista.
 Um atrito entre garoa, neblina, chuva de verão e tempestade de inverno. Reflete literalmente a confusão da minha mente, entre certezas e dúvidas.
 O que parece novidade, pode não ser.
 A vontade quer se esconder.
 O mesmo frio que estimula para aquecer, esfria o calor que se evidencia.
 Agora entendo porque tempestades são tão assustadoras!
 Elas nos despem e revelam nossos maiores medos. Nos colocam frente á frente como o que achamos improvável, com o que não esperamos, do que nos escondemos...
 Mas ainda assim, dentro desse turbilhão, me "permito" refletir porque as tempestade são tão marcantes.
 Porque mostram o poder da transformação, porque  suas cicatrizes ensinam o caminho da vitória, porque simplesmente elas devastam aquilo que a natureza acha necessário, para que de alguma forma em meio ao caos, tragédia, algo novo floresça e o que de fato é essencial permaneça.
 Penso, penso e penso.
 Reflito, questiono, nego e aceito.
 Será que estou sendo sincera o suficiente comigo mesma?
 Não sei do futuro, não sei do presente, não sei do passado.
 As lembranças existem, os fatos acontecem e os sonhos se constroem.
 Fechar os olhos e sorrir, de repente não é mais tão simples assim.
 Dizer sim, de repente não é mais tão difícil assim.
 "Nessa caminhada tempestiva..."
 Que caia chuva sobre mim e me faça sentir.
 Liberte as amarras que prendem do bom.
 Segure as palavras que me neguem da vontade.
 Me limpe e me deixe florescer.

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