domingo, 24 de outubro de 2010

Vivendo e aprendendo.

 


          Nos últimos dias ando pensando demais e agindo de menos. Fui tomada pelas lembranças e caí nos braços da saudade,recordando de momentos únicos e pessoas as quais nem lembrava mais.
  É incrível o poder que a música tem em minha vida. Cada canção me leva a diferentes fases  da minha vida, umas mais alegres, outras mais tristes, enfim em determinados momentos é como se aquela composição narrasse aquele conto da minha história.
 Red Hot me fez voltar no tempo e lembrar das travessuras da adolescência, quando cursava ainda a 8ª série (atual 9º ano), eu mau sabia o que era rock'n roll e me sentia a roqueira de saia de prega preta, all star  cano longo e correntes penduradas, "no embalo da moda", lembro que ouvi muito Charlie Brown e Capital Inicial, foram os primiros shows que fui com uns 13 anos de idade, inesquecíveis!
 Guns N' Roses, me levaram a Muzambinho - MG, na tentativa de ser o que eu não era mais uma vez, acho que naquela época eu queria parcer mais velha, intectual musicalmente e  sei lá, e me embarquei nos sons mais pesados, que reencontrei aos 16 anos já em Natal, uma verdadeira "tiete" que acompanhava os amigos aos ensaios das bandas e ficava cantando e viajando e sempre pedindo as mesmas músicas do Cazuza (Cazuza eu peço até hoje).
 Apesar de ter chegado ao nordeste convicta de que "jamais "curtiria os forrós locais, mais alguns anos a frente e onde está Aline? Nos shows de Aviões, Muído, entre outros das antigas que são muito bons!
 Em meio as descobertas e diversidade musical, sempre rolava um pagodinho e uma trance.
 E hoje com certeza vocês me verão no chorinho e no reggae, adoro.
  Cada banda ou música fez parte da minha vida  e me marcaram. E ontém ao curtir mais um show do Capital fiquei em êxtase, quase 10 anos depois do primeiro, os caras continuam com a mesma energia, mesma qualidade, o mesmo som que toca, marca e recorda. "Do caralho" como diz o Dinho!
  Tentar ficar achando uma explicação por que a música me envolve tanto, é perda de tempo. O fato é que ela está impregnada a minha história e eu gosto, e eu adoro e eu amo. Não é ficar na fossa, como dizem uns, é se envolver com uma melodia e viajar nas letras.
  Vamos escutar as mesmas músicas durante nossas vidas muitas vezes, e em diferentes momentos, e nos pegaremos lembrando de coisas que acreditavamos ja termos esquecidos, o riso vai vir ou as lágimas, e isso é bom, é sinal de temos vida, ou melhor, que vivemos. Temos medo e coragem ao mesmo tempo, somo seres humanos, sentimos, falamos e agimos. Vivemos vivendo e aprendendo.

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