Pensar, pensar e pensar.
Refletir, questionar, aceitar e negar.
Sabe quando você caminha sem rumo e uma tempestade de pensamentos invade sua cabeça?
É assim que me sinto!
Essa tempestade é feita de uma chuva mista.
Um atrito entre garoa, neblina, chuva de verão e tempestade de inverno. Reflete literalmente a confusão da minha mente, entre certezas e dúvidas.
O que parece novidade, pode não ser.
A vontade quer se esconder.
O mesmo frio que estimula para aquecer, esfria o calor que se evidencia.
Agora entendo porque tempestades são tão assustadoras!
Elas nos despem e revelam nossos maiores medos. Nos colocam frente á frente como o que achamos improvável, com o que não esperamos, do que nos escondemos...
Mas ainda assim, dentro desse turbilhão, me "permito" refletir porque as tempestade são tão marcantes.
Porque mostram o poder da transformação, porque suas cicatrizes ensinam o caminho da vitória, porque simplesmente elas devastam aquilo que a natureza acha necessário, para que de alguma forma em meio ao caos, tragédia, algo novo floresça e o que de fato é essencial permaneça.
Penso, penso e penso.
Reflito, questiono, nego e aceito.
Será que estou sendo sincera o suficiente comigo mesma?
Não sei do futuro, não sei do presente, não sei do passado.

As lembranças existem, os fatos acontecem e os sonhos se constroem.
Fechar os olhos e sorrir, de repente não é mais tão simples assim.
Dizer sim, de repente não é mais tão difícil assim.
"Nessa caminhada tempestiva..."
Que caia chuva sobre mim e me faça sentir.
Liberte as amarras que prendem do bom.
Segure as palavras que me neguem da vontade.
Me limpe e me deixe florescer.