Cada um sabe o que passa no decorrer de sua vida para alcançar os seus objetivos, superar os obstáculos, planejar um futuro e lidar com imprevistos. No espetáculo da vida, o nosso palco é vulnerável, alguns momentos divindo cenas, em outros repetindo, muda-se o personagem, muda-se o ator, mas as vezes a dramaturgia permanece a mesma, no entanto, há momentos únicos, especiais e incomparáveis, que só cada protagonista que vivencia pode sentir, seja na tragédia ou na comédia.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Minha infância.
Ôh saudade da D. Catarina, minha vovózonaaaaa.
Lembro das férias incansáveis e únicas, no interior de minas (Muzambinho), férias que tanto marcaram minha vida, que fazem parte da minha história, repleta de regalias da vovó, as quais poderia ter dado mais valor.
Na ansiedade da adolescência o meu maior tempo era dedicado as conversas com os amigos, paqueras e voltas na praça da cidade. Achava que tudo sempre seria da mesma forma, e a família toda sempre estaria ali.
Mas o tempo passou, eu cresci e percebi que podia ter dedicado mais tempo a vovó e ao vovô. Na infância ainda disputava com os primos um cantinho no quarto da vó e ajudava o vô nas plantações. Tive uma infância perfeita! E só agora que bateu a saudade que me dei conta dos detalhes, ah como seria nossa vida sem esses pequenos detalhes!?!
Todas as férias era sagrado, o aluguel dos cavalos pra cavalgarmos horas e horas, os caminhões de areia para termos o contato com a terra, as receitas que só a Dona Catarina sabe fazer... os sorriso do vô Eufrázio...que nos deixou, sendo o meu maior exemplo!
Ah, que saudade de sentar a mesa, ver vovô no seu lugar e as discussões entre primos pra ver quem iria comer nos pratos que era da bisa Elisa. Brincar de policia e ladrão e deixar sempre os mais novos "fazer papel de bobos". Sem contar nas caminhadas exaustivas até o açude do "Bia", as imensas bolas de sorvete da praça, os carnavais inesquecíveis, até desfilei na escola de samba. E quando comecei a ir pra praça, tinha horário pra estar em casa, mas a vovó sempre liberava mais um tempinho.
Tempos memoráveis.
Quando dizem que vó sempre faz o gosto dos netos, não é mentira, até hoje mesmo com a distância que nos separa ela ainda atende os meu pedidos. Mandou do doce de figo com queijo fresco que só ela sabe fazer, o polvilho azedo para eu tentar fazer suas receitas.
Obrigado Vô Eufrázio e Vó Catarina, por tudo que ja fizeram. Amo vocês!
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